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Anderson elogia Belfort, fala sobre doping e projeta mais cinco anos de carreira


“O Vitor tem o Boxe muito melhor do que o meu.", disse o lutador

Anderson e De la Riva em seminário. Foto: Divulgação
Anderson e De la Riva em seminário. Foto: Divulgação
Anderson Silva soltou o verbo em seminário realizado nesta quinta-feira (26), no Rio de Janeiro. Ao lado do seu treinador de Jiu-Jitsu, Ricardo De La Riva, o Spider comandou um “aulão” para cerca de 200 alunos e, depois, respondeu a perguntas da plateia.
Anderson falou sobre o caso de doping, disse que não pretende se aposentar tão cedo e garantiu que está aberto a fazer superlutas. E, enquanto demonstrava o chute frontal que usou para nocautear Vitor Belfort, o curitibano elogiou o “Fenômeno”.
“O Vitor tem o Boxe muito melhor do que o meu. Eu não podia encurtar a distância com ele, porque ele também é mais rápido. Por isso, apliquei esse chute. Na minha opinião, o Vitor é o cara mais rápido da categoria”, disse.
Confira os melhores momentos:
Doping e retorno
“Devo voltar no ano que vem. Ainda não sabemos o que vai acontecer. Enviamos todos os meus suplementos para análise para ver o que aconteceu, porque nem eu sei o que realmente aconteceu. Foi uma surpresa para mim também. E acho que ano que vem eu volto a lutar. Mas é normal. Eu não lutaria esse ano novamente mesmo”.
Ainda quer lutar pelo cinturão?
“Então, estou mais para vovô já, não é? Primeiramente, tenho que conquistar meu espaço de novo. As pessoas que estão lá, credenciadas para lutar pelo cinturão, são pessoas que trabalharam bastante para estar lá onde estão. E eu acho que tenho que reconquistar isso. Acho que eu tenho que ir passo a passo de novo, começar do zero, mas não sei se terei tempo para isso. Mas, se eu conseguir me credenciar novamente e conquistar meu espaço, é possível”.
Treinos com Ricardo De La Riva
“Eu treino há muito tempo já. Sou faixa-preta do Rodrigo Minotauro e do Rogério Minotouro. Treino com alunos do mestre. E agora estou trazendo o mestre Ricardo para os meus treinos juntamente com o Ramon Lemos. Ele melhorou muito o meu Jiu-Jitsu. Infelizmente, não deu para a gente mostrar. Mas ele consegue me passar os detalhes para o meu jogo e isso tem sido importante para o meu aprendizado e para o meu dia a dia. A relação que eu tenho com o mestre é sensacional. Sou um cara sortudo. Posso dizer que tenho vários pais postiços”.
Superluta com o Jon Jones
“Pô, você não gosta de mim mesmo, hein? (risos). Então, podia ser uma superluta com a formiga atômica, ia ser melhor. Mas, talvez, pode ser que aconteça. Existem várias possibilidades. Pode ser que aconteça com o Georges Saint-Pierre ou com outro atleta. Agora é aguardar. Eu tenho ainda bastante tempo para dar tristeza e alegria para vocês”.
Aposentadoria
“Foi uma proposta do Dana e do Lorenzo. E a única lesão que eu tive mais grave mesmo, foi essa da minha perna. Nunca tive nenhum tipo de lesão ou problema em treinos. Treino todos os dias. Sentei com a minha equipe para ver se dava para lutar mais. Nosso trabalho é voltado para que eu possa lutar mais cinco anos. Já tenho todo o cronograma do meu treinamento para que eu possa lutar mais esses cinco anos. Se a gente conseguir mais, vai ser bom. Vai depender das próximas lutas”.
De La Riva no córner
“Como o treino que eu faço com o mestre De La Riva foi um treino voltado todo feito para preparar para que eu começasse com o camp, a equipe foi toda para lá. O Ramon já está no meu córner há muito tempo, está acostumado. As pessoas que estão no meu corner já estão há muito tempo. E não teve tempo hábil para que a gente pudesse colocar o mestre De La Riva no córner. Até porque, dois caras do chão, ia ficar um pouco estranho. Mas, tenho mais cinco ou seis lutas no contrato. Em uma delas, com certeza, o Ricardo vai estar no córner”.
Preocupação com a nova geração
“Acho que a gente teve uma época muito boa, com quatro cinturões do UFC aqui no Brasil. E esse esporte está crescendo muito. A cada dia que passa, temos mais adeptos. A Ronda vem fazendo um trabalho excelente atraindo o público feminino. Então, é muito difícil mensurar onde esse esporte pode chegar. Acho que o trabalho que nós fazemos está tão bom quanto o dos americanos. Um dia a gente deixou isso um pouquinho para trás, principalmente no treino. Porque treino não é só a luta. Temos que procurar fazer toda a parte psicológica, funcional, a fisioterapia, que é tão importante quanto o treino. Temos que ter todo esse quadro de profissionais para que possamos ter atletas de ponta”.
Lutar Taekwondo nas Olimpíadas do Brasil
“Gostaria muito de ter participado e de ter feito algumas seletivas para que eu pudesse estar de igual para igual com todo mundo. Infelizmente, não aconteceu. Seria um sonho para mim poder representar o Brasil em uma Olimpíada. Apesar de estar com 40 anos, acho que ainda tenho algumas ‘garrafas para vender’ (risos). Mas eu acho que teria que ter tempo hábil para fazer as seletivas. Então, quem sabe. O sonho ainda vive. Pode ser que aconteça”.
Fonte: Terra

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Robson Guedes, casado 33 anos, funcionário da prefeitura de Goianinha/RN