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Convênio entre Centro Marly Sarney e UFRN oferece tratamento a idosos em Natal


Unidade também oferece atividades como artesanato, costura, aulas de dança e hidroginástica em piscina adaptada

Foto: José Aldenir
Foto: José Aldenir
Aproximadamente 250 idosos com idades entre 60 e 93 anos e residentes em municípios da Região Metropolitana de Natal participam dos cursos e atividades oferecidas pelo Centro de Convivência para a Pessoa Idosa Marly Sarney, no bairro de Nazaré. Ligado à Secretaria Municipal de Trabalho e Assistência Social (Semtas), a entidade oferece ainda acompanhamento psicológico e nutricional, além de tratamento de Odontologia e Fonoaudiologia, por meio de convênio com a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).
Segundo a coordenadora Sônia Maria Amaro, a maioria dos idosos atendidos é de família carente que depende de aposentadoria ou benefícios previdenciários, mas que através da entidade, pode participar de atividades que melhoram a qualidade de vida e garantem a inclusão social. Ela disse que a unidade está de portas abertas para quem quiser participar de uma das ações ofertadas, entre elas aulas de ginástica, hidroginástica em piscina adaptada, danças folclóricas, forró, informática, alfabetização, trabalhos manuais (artesanato) e grupos de orações.
“Além disso, temos ainda acompanhamento com médicos especialistas e atividades comemorativas, como a Páscoa e o Dia das Mães, que está sendo preparada pela equipe do centro. Há a horta orgânica, feita pelos próprios participantes, as aulas de artesanato com produtos que seriam descartados, mas que viram objetos delicados e belos, um dia especial para os cuidados com a beleza e as aulas de danças, que são as mais freqüentadas pelos nossos idosos”, explicou.
Sônia disse também que para os idosos, as atividades são também uma forma de terapia importante principalmente para aqueles que tiveram uma vida bem ativa e, de repente, se aposentam e param a vida. “Aqui, eles têm um dia de lazer, alegria e diversão. Encontram amigos, se movimentam, aprendem, se distraem, cuidam da saúde, enfim, evitam doenças e depressão, que é comum nessa etapa da vida”, falou.
É essa diversão que a servidora pública Rita de Cássia almeja sempre que participa das aulas de dança, uma das atividades que ela mais gosta. “Participar disso trouxe muita coisa boa para a minha vida, me livrei do estresse, da depressão e tudo o que podia fazer mal. Aqui, danço muito, principalmente forró, e tenho mais qualidade de vida, que é o que todos nós buscamos”, afirmou.
Baralho causava transtorno
Usado como recreação, o jogo de baralho, uma das atividades oferecidas aos idosos pelo centro, teve que ser suspensa após os servidores terem percebido que ele estava causando transtornos. Segundo Sônia Amaro, a medida foi necessária porque muitos estavam viciados no jogo e já não participavam das aulas.
“Infelizmente, muitos chegavam a passar o dia inteiro jogando, já não queriam mais participar das atividades, não queriam ir para casa almoçar e ainda se esqueciam de cuidados básicos, como beber água ou ir ao banheiro, tudo para não deixar a mesa e perder uma rodada. Houve casos de idosos que se seguravam tanto que chegavam a fazer xixi nas roupas, mas não largavam o jogo”, explicou.
A medida, conforme um ex-frequentador, fez com que alguns idosos que desistisse de ir ao local. “Já tem quase um ano que isso aconteceu e sei de pessoas que não vão mais por isso. E também tem a questão do acolhimento aos idosos, que não é feito corretamente e em alguns casos, há falta de respeito e educação por parte de servidores”, afirmou.

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