Adriano AbreuIncêndio que começou por volta das 15h destruiu metade do prédio da Loja de Tintas
Apesar das chamas terem se espalhado rapidamente e causado pequenas explosões, ninguém ficou ferido além do funcionário que manuseava o celular. Ele foi levado ao Pronto-Socorro do Hospital Deoclécio Marques de Lucena, também em Parnamirim, com queimaduras nas mãos. O Corpo de Bombeiros foi acionado por antes das 15h31 e vinte bombeiros espalhados em dois caminhões, duas caminhonetas e uma ambulância debelaram as chamas com uso de uma esponja especial e 10 mil litros de água. O trabalho se estendeu até o início da noite, após o resfriamento do prédio e posterior liberação da BR-101 sentido Parnamirim-Natal.
De acordo com o tenente do Corpo de Bombeiros, Joilton Cunha, o material atingido pelas chamas era de fácil combustão e o trabalho dos militares foi de controlar as chamas rapidamente para que não se espalhasse para outros empreendimentos. O incêndio chamou atenção de populares e causou temor não somente pela fumaça que formou uma extensa nuvem negra que podia ser vista de longe, mas também pelas pequenas explosões ouvidas a alguns metros de distância. Inicialmente, suspeitava-se que as explosões tinham relação com o sistema elétrico da loja, mas não passavam das tampas das latas despressurizando e sendo arremessadas ao alto.
Adriano AbreuBombeiros tiveram que agir rápido para conter as chamas
“O maior risco encontrado na ocorrência esteve relacionado à grande carga de incêndio, provocado pelo acúmulo de produtos inflamáveis existentes na loja que comercializa tintas. Por esta razão, foram necessários 80 litros do líquido gerador de espuma (LGE) e mais 10 mil litros de água”, comentou o tenente responsável pela operação. Ele explicou, ainda, que o LGE é o mesmo produto utilizado em acidentes aeronáuticos, sendo o mais adequado para ser utilizado em incêndios que envolvam líquidos inflamáveis. Todo o material que não foi atingido pelas chamas foi retirado da loja pelo proprietário no início da noite de ontem.
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